Elias era um cão, meio coxo meio anão, tinha uma língua nojenta que sempre raspava pelo chão. O focinho caía-lhe pelas orelhas parecendo nunca parar, por onde quer que a cauda abanasse, o ar tornava grosso, em forma de osso a apontar. Sobre “A Jangada de Pedra” lá estava todo o santo dia, o belo do almoço, lanche e jantar.
Separou-se do continente da palavra e viajou pelas entranhas de Elias.
Elias era um cão e aquele livro, a sua maior perdição.
Separou-se do continente da palavra e viajou pelas entranhas de Elias.
Elias era um cão e aquele livro, a sua maior perdição.
(Escrito por: Tiago Cruz Torres Mascarenhas)
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