terça-feira, dezembro 12, 2006

Sugestão de Natal

Caso vos apeteça algo de simplesmente maravilhos deixem que vos sugira:

Aaron Goldberg, fantástico pianista que a menina Rios me levou docemente a conhecer, num fantástico Sábado de Novembro.

www.aarongoldberg.com/

Declaração de pré-falência

Estou a pensar em fechar este blog.

Em primeiro lugar, porque já não preciso de uma companhia como precisava, de um confessionário de consulta pública.

Por outro lado, as palavras já não saem redondas como antes…talvez por já não sentir essa necessidade…

Depois porque todas as palavras que eu poderei aqui escrever nunca serão suficientes para alterar um qualquer quadrado coração.

Não depende de mim.

Depende dos “quadrados”.

Quanto à parte do gosto, já passo tantas horas por dia em frente a um vidro não me parece clinicamente aconselhável passar mais.

A ver vamos.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Ainda mexe!!!!!!!!!!

Caramba!!!!

Tinha que vir aqui desfiar umas palavrinhas, dizer que ando muito feliz!!!!
Por este andar este blog qualquer dia transformar-se-ia num penedo….

Nem pensar!!!
Nunca!!!!!

Beijinhos e abraços!!!!

quarta-feira, setembro 27, 2006

Portugal: que rumo que democracia?

Portugal consegue ser um país de excelência em diversas áreas de actuação nomeadamente nas tecnologias de informação, na literatura, na música ou por exemplo no desporto, entre outras.

Portugal é no entanto um país muito atrasado a outros níveis designadamente o da liderança ou seja o das chefias ou das hierarquias.

Na verdade cultiva-se uma política feroz de impedir que as pessoas de maior valor possam ter acesso aos lugares de comando. Assim estes são frequentemente desempenhados por pessoas sem capacidade quer técnica quer relacional quer humana.

Estes “líderes” perseguem pessoas com medo de serem facilmente ultrapassados, e apenas descansam quando aquelas se rendem, quando desistem cansadas e frustadas de não progredirem, de se sentirem despejados como um qualquer entulho num depósito de material obsoleto.

Numa visão mais fria e economicista estas chefias trazem menos-valias às empresas pela degradação da imagem corporativa que vão divulgando implicitamente.

Urge portanto alterar este estado de coisas

E como fazê-lo?

Numa sociedade dominada por dois eixos transversais aos vários partidos?

Onde ser livre, onde ser independente é significado de uma luta bélica, sanguinária e dolorosa contra o poder instalado.

Talvez não haja nada a fazer.

Talvez o melhor seja baixar os braços, emigrar, comprar uma metralhadora e transformarmo-nos em mártires de uma causa básica e de fundo: a democracia.

É que não existe democracia em Portugal.

O Poder é circular, no âmbito público e no domínio privado.

As leis que nos servem são em muitos de carácter não livre:

Vejamos:

O Estado não sabe governar a Segurança Social no entanto, no ano 2006, não me é sequer permitido depositar esse mesmo dinheiro numa instituição privada.

E oiço há quase 30 anos que em 25 de Abril de 1974 Portugal se libertou da ditadura.

O que Portugal conseguiu em 1974 foi libertar-se de uma ditadura com rosto para no presente ser uma ditadura sem rosto, cobarde e medíocre feita em nome do enriquecimento pessoal de cada corpo sem alma.

Portugal precisa de uma limpeza, de uma limpeza completa e total caso contrário as melhores pessoas saírão do país, e apenas visitarão Portugal em férias que é quando o país parece mais agradável.

Portugal...que rumo que democracia?

sábado, agosto 05, 2006

Intermission

Férias!

Até dia 18 de Agosto mais precisamente.

Estava precisado, como precisado está o meu sistema de umas horas extras de repouso.

Está calor, muito calor.

See you!

domingo, junho 04, 2006

Maxime, Sexta-feira 2 de Junho de 2006

Mais um concerto enorme da minha cantora favorita, Joana Rios! Por vezes nem me lembro que algumas das letras são da minha autoria...provavelmente já não o serão mesmo! Destaco a nova música “Conjugar” e a música de Edu Lobo cujo nome não me recordo...

Queria agraceder ao António Amaral e à Catarina Yañez terem partilhado comigo a sua noite de sexta-feira bem como à Catarina Neves e ao Martim – Catarina já tinha saudades suas!!!!

Quanto a ti prima Catarina de Mascarenhas, vamos mas é a falar menos, a cantar mais e a marcar esse sempre adiado jantar!!!

Em jeito de conclusão só queria dizer que e - abstraindo-me da parte pessoal – adoro as canções que a Joana escreveu e as versões que canta. Estou mesmo ansioso que saia o CD para que possa ouvir no carro tão magnifícas músicas.

Beijinhos/Abraços,

Masca.

sexta-feira, abril 28, 2006

Nota de Imprensa

Sob um céu vergado à autenticidade do momento, Joana Rios e Tiago Mascarenhas, assinaram, em data não divulgada, a tinta de estrelas e sangue umbilical, conduzida por finas penas de anjo, colhidas da oitava elipse do universo paralelo A1, um contrato mágico de 4 anos com 40 anos de opção, a exercer nos termos da declaração sagrada que rege todos os românticos compulsivos, capazes de alterar suas vidas, sem hesitação e sem medo repentinamente, com paixão e selo divino. A Casa de Deus faz votos que a felicidade e a realização tome conta permanente da vida de ambos e, se um dia, a bondosa tarde descer súbita em mórbidos e obscuros cinzentos, trazendo frio ao outrora quente paraíso, a Casa de Deus faz saber que a proximidade e a relação corpórea entre ambos poderá nessa hora incerta ver um inconformado fim mas o intangível Amor esse, será para sempre eterno, Imortal como as palavras que te escrevo e que tu transformas em magnânimos gestos de compaixão e entrega, intervalos sentidos em tempos amados.

Deus falou:

O Homem decidiu.

Que as suas palavras se cumpram!

sábado, abril 22, 2006

22 de Abril, 20h59m

Se chovesse...a chuva que caíria abraçar-me-ía formando elos com o formato das letras do teu nome; se o vento soprasse e se para uma nuvem certamente me levasse perceberia que este ar seria divino proporcionado pela centelha do gnosticismo que nos conduz a um aperfeiçoamento mais conseguido e mais feliz; se a noite emergisse e nos conduzisse através das estrelas ao âmago de nossos corações; se os teus braços procurassem os meus e se as tuas mãos tocassem as minhas e se o teu cheiro me invadisse docemente como o faz a rebentação em dia de mar sereno e se o condicional fosse presente e vislumbre do futuro a conjugação do tempo se alteraria...em contemplação dedicada se repercutiria e, assim como ontem, se repetiria porque o modo escolheu-o a arte, a vida escolheu-o o amor.
Conjugar/

domingo, março 19, 2006

Nunca é tarde

Nunca é tarde...esse mítico bar das Janelas Verdes foi onde eu e o Gonçalo estivemos ontem à noite até quase às 5 da manhã!!!! Já não saía até tão tarde há séculos...tudo isto na ressaca da convenção do grupo do qual faz parte a empresa onde trabalho realizado no Hotel Altis e que começou às 9h30m de...Sábado!!!! É verdade...e se pensarmos que começámos a almoçar apenas às 16h... dá para perceber que a semana de trabalho teve, desta feita, seis e não cinco dias!!! De qualquer forma não só gostei da convenção como fartei-me de rir. Convidado especial: Scolari treinador da Selecção Nacional!!! Contou a história da vida dele e referiu-se ao tema da convenção: Motivação e Espírito de Equipa. Não sabia dos seus dotes para a oratória ora o certo é que o senhor não só conquistou mas pura e simplesmente arrasou a plateia!!! Voltando ao NT foi uma noite um pouco para o bizarra na medida em que havia uma menina que fazia anos, a Rita, a qual estava acompanhada de um largo grupo de amigos sendo que todos eram de Coimbra. A menina tocava bem piano - Michael Nyman em particular - e foi a noite toda a tocar piano e a cantar Karaoke. Eu e o Gonçalo assistiamos impávidos e serenos. Claro que no fim da noite, já com uns copos, e já com a presença da Catarina, o Gonçalo não resistiu e lá foi desfiar o seu repertório de Jorge Palma pontuado aqui e ali com alguns apontamentos como Jammie Collum e músiquinha de cabaret!!! Claro que a Rita nunca mais largou o Gonçalo e o seu grande ouvido que leva a interpretações absolutamente iguais ao original em termos de piano e, em termos de voz, interpretações por vezes até mais bem conseguidas que a dos artistas originais. E foi assim deixei a Catarina em casa, deixei o Gonçalo em casa e voltei para casa para dormir. Fiquei feliz com o ínicio da noite já que o Gonçalo gostou bastante do CD da minha banda e disse:
"Manda-me isto para uma editora nos EUA" vamos ver o que se arranja, vamos ver, vamos ver...

sexta-feira, março 17, 2006

A Imortalidade

Amei a dedicatória...

beijinho!

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Deus é um gambler

Sinto a necessidade de escrever e como em tantas outras vezes sei que já comecei não percebo muito bem qual irá ser o assunto nem mesmo se irá acabar. A verdade é que tudo é muitas vezes deixado em aberto, ao critério de quem lê.

Os dias que correm são diferentes, difusos, dinâmicos, inesperados, incoerentes, introspectivos. Pouco havia para surpreender. Deus é um gambler e não é um gambler qualquer. É do chamado TOP, TOP, TOP! Quem sou eu para o desafiar ou para provar que Deus estava errado ? Deus conhece-me tão bem – penso que bem melhor – do que eu próprio era só jogar as cartas certas.

Sou transparente. O que vês é o que eu sou. Podes ver pouco quiça mesmo nada mas o que vês é o que sou. E o pouco mais que vires é ainda o que eu realmente sou. O que está certo o que está errado? Faço muitas vezes essa pergunta e muitas vezes repito muitas vezes e sinceramente acho que o que falha é o comodismo selvático das pessoas hoje em dia.

Existem dois tipos de pessoas:

As que mudariam tudo em troca de um grande amor e as que não mudariam nada em troca de um grande amor.

Penso que nós que fazemos parte do grupo um estamos em clara minoria e todos contados perfazemos para aí uma décima de percentagem.

O que é necessário para fazer parte do grupo um ?

Para já ter consciência que não se pode pertencer aos dois grupos. Em segundo lugar, perceber que tem que se ser realmente assim para que faça sentido. É como quando uma mulher descansa sobre o nosso peito e imediatamente compreendemos se o encaixe é perfeito ou não.

As escolhas que faço deixam-me nervoso embora naturalmente feliz.

Gostava de ter escrito outro tipo de texto, gostava de ter publicado um decreto-lei de título sugestivo, gostava de agarrar num megafone e gritar ao mundo o que me vai na alma mas tal não é possível.

Eu apenas mostro portas não levo ninguém a atravessá-las.

1 ano é muito tempo.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Boas-Vindas!!!!!

Queria dar as boas-vindas à minha super prima Catarina de Mascarenhas :) à blogosfera!!! "What took you so long?" Podem encontrá-la aqui http://www.historiasdacat.blogspot.com/

Beijinhos prima e seja bem-vinda!!!

domingo, janeiro 22, 2006

MAXIME!!!!!!!!!!!!!!!!!

Quinta-feira foi dia de MAXIME!!! É verdade, um sonho de adolescente finalmente realizado!!! Antes porém houve direito a jantar com a minha super prima “a empreendedora” Catarina e a sua amiga Ana, nesse italiano de referência: o Valentino. Por entre um Monte Velho a precisar de respirar e um empregado encantado foram reveladas histórias secretas que jamais revelarei aqui, jamais!!!! Fomos então direitos ao Maxim já a hora ía avançada. Chegámos e logo entrámos. Sala cheia. Maria João, Mario Laginha, muito músico presente sem dúvida, não fosse uma apresentação da Big Band de Klaus Nymark, com “Joaninha” Rios na voz e Bruno Santos nas seis cordas só para destacar alguns bravos deste pelotão. “How long has this been going on” de George Gershwin logo para conquistar aqui o escritor de serviço, não fosse eu um fã de Gershwin. Fantástico sem dúvida. Lavada a alma, lavado o coração fomos os três para um privado – esta frase soa estranhamente estranha! Pedimos as nossas bebidas – sim pedi uma caipirinha é claro!!! A Joaninha troca-se toda numa introdução e pede à banda para parar e reiniciar. A descontracção faz maravilhas e a naturalidade é o melhor que há neste mundo. Seja como fôr no fim da música o Klaus mostrou o cartão azul à Joaninha que foi dispensada da próxima música e até depois do intervalo. E assim quando demos por nós já tínhamos a Joaninha connosco bastante surpreendida com a nossa presença já que não lhe tínhamos dito absolutamente nada. Claro que a partir deste momento a minha caipirinha nunca mais teve um segundo de descanso...Bruno “Solari” Santos ainda apareceu para dois dedos de conversa, confessar que já tinha tocado Sepultura noutra vida, de cabelo grande e que aos 13 anos tinha feito uma operação para mudança de sexo!!! Mentira pois claro...o Bruno ainda é uma mulher....

Combinamos jantarinho com Joaninha e as meninas enquanto esse mito, essa lenda, esse monstro sagrado da música portuguesa, estrangeira e mundial, Manuel João Vieira – Ena Pá 2000 – começava com “All or nothin’ at all” ou na versão portuguesa “All ou tudo para o cara*&$” !!!!!! Foi o ínicio de uma sessão cómica raramente vista, parti-me todo a rir, à tolinho mesmo, o contraste entre as letras sem rodeios de Vieira e o rigor e a precisão suíça da Big Band foi algo inolvidável. Ninguém contia a sua estupefacção até a pseudo-irmã da Joaninha, a Francisca estava incrédula, embora não possa transmitir as suas palavras com rigor(...)
Veiria cantava:

“Ía eu, no meu Alfa romeu, rebentei um pneu, em frente a um museu, parti o vidro da frente, fiquei com a cara diferente(...)” qualquer coisa deste género por cima de grandes standards do jazz.

Para acabar um dueto com a Joaninha, já com o polvinho assado garantido, para fechar a noite em beleza.

Foi muito bom, mesmo muito bom.

Beijinhos às meninas!!!

sábado, janeiro 14, 2006

Circunferencial

Quero parar, parar em cada sílaba, deter-me saboreando o tempo que une as palavras, percorrendo o traçado de cada letra, viajando de volta à raiz primordial. Quero ter, ter a vontade e a oportunidade de compreender as milimétricas flutuações no espectro de frequências do teu discurso. Quero acordar, acordar do sopro que me deixou paralisado, esfíngico e de fulgor diminuto. Quero crer, crer que me sobra o céu e o espaço para me movimentar. Quero ser base, base para fuste, fuste para capitel, arco em ogiva, pedra branca e vitral. Quero aplicar, aplicar toda e qualquer capacidade que tenha em conversar contigo em saber aquilo em que sou insuficiente, aquilo em que o circuito não fecha, aquilo em que não sou circunferencial. Quero compreender, compreender todo o intervalo entre zero e um, entre ser todos e não ser nenhum. Quero repousar, repousar da ordem que subjuga o Homem magnânimo.

Atravessa-me com a disponibilidade de um céu, que me sobra em dias de luminosidade ou mesmo de penumbra, considera-me um retiro, uma viagem sem hora marcada apenas de destino certo.

Decide: rápidamente a cortina corre e as cadeiras expõem-se, revelam o veludo que aquece os rios que correm em nós. Assina, sobre o tempo momentâneo, que separa os planos que nos compõem e fazem maiores.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Post 2006

2006...até custa a acredtar!!!

E como é díficil perceber o quão rápido passaram os últimos 4 dias. Se quisesse fazer um resumo do tempo passado no Funchal seria:

6ª Feira, 30 de Dezembro

Aeroporto Funchal – Chamada Administrador da Colliers – MGLTS Sara Tex - Beerhouse c/ Sara Tex, Cortez e convidados– Funchal Zona histórica, JP, IP, IS; RO; AA; ST; TM – Funchal Casa do Chá – Italiano – Fashion Club / Avenida BJF – Tasca antes de voltar a casa;

Sábado, 31 de Dezembro

Lanchinho – Casa Tia da Sara Tex – Fogo Fabuloso- Casa Pat Lencastre – Casa Sofia Costa Neves – Teatro – Pequeno Almoço Balão

Domingo, 1 de Janeiro

Casa Tia da Sara Tex – Janta Fora-de-Horas

Segunda, 2 de Janeiro

Boleia até ao Funchal – Almoço Sara Tex – Cafezinho Teatro – Chamada colega da Colliers - Isabelinha Calheta / Ponta do Sol - Tour pelas marinas – Encontro c/ Pat Drumond – MGLTS Sara Tex - Jantar Sol Do Fa – Aeroporto Funchal.

Se eu me detivesse em cada um destes pontos, em cada uma destas portas, em cada sala a que cada uma destas portas conduz, em cada nave a que cada dia se refere, poderia eventualmente drenar esta tristeza que se apodera de mim, em cada regresso a casa, em cada volta à malograda rotina que nos persegue qual sombra cinzenta. Sei hoje que existe um obstáculo que outrora não me apercebera, um obstáculo que não é feito nem de betão nem de ferro, um obstáculo que é incomensurávelmente superior à capacidade de o destruir, porque ele é feito a partir de dentro, pelas ligações fracas da alma superior. Só desaparecerá quando fino fôr o estreito que me separa da leve louca luz que sobressai sobre rocha e mar, por entre nuvens fáceis de esboçar, ao longo da longílinea coroa que separa a manhã do entardecer, um olhar sobre a esperança que tornará a aparecer.

Feliz Ano.