Peço desculpa por escrever...mas não pude resistir.
Foi o traço...o traço e a sucessão de gestos esculpidos no carvão...ainda que tornados matéria pelo frio...pelo frio binário frio...
...frio mas sempre perfeito, da matemática e dos semi-condutores, da percepção alterada de sinopses, da descarga química manifestada em cristal.
Quem sou eu se não as palavras que profiro e as pessoas que amo ?
Quem sou eu se não a manhã, amanhecida em teu tão sereno rosto a que chamo de Primavera ?
Eu não sou nada...nada...
Zero.
Que sou eu ?
Quem sou eu ?
As palavras que profiro...e as pessoas que amo.
E as palavras que profiro apenas as profiro pelas pessoas que amo, bem como tudo o pouco que construo é um agradecimento, uma oferta pelo amor depositado em mim por quem me vê sereno, apaziguador, diplomata registado sob pseudómino.
Mas quando um dia acordar...quando um dia acordar e perceber que esta vida, as anteriores e as que hão-de vir não passaram de um sonho, de um labirinto de forças, de teias tecidas pela comoção do sentimento...então poderei abrir os olhos.
E quando os abrir a luz será tamanha que a resposta será imediata, intra-sanguínea, de poder divino, asas de memórias desfiladas, eternamente perenes.
Sou luz. Somos luz.
Estou nas constelações. Estás nas constelações. Por isso sou infinito. Por isso somos infinitos. Por isso contemplamos a terrena vida que outrora vivemos, que outrora viveremos.
Onde a calçada dos gigantes encontra o céu e o mar, vértice do universo farei a minha casa e chamá-la-ei...e chamá-la-ei...
Junto ao fruto que permite esta flor renascida, respiração perpassada em plano rebatido.
Sobre a aceitação de realidade, farei a minha casa e chamá-la-ei...chamá-la-ei...
Chamá-la-ei...
Peço desculpa por escrever...mas não pude resistir.
Foi o traço...o traço e a sucessão de gestos esculpidos no carvão...ainda que tornados matéria pelo frio...pelo frio binário frio...
...frio mas sempre perfeito, da matemática e dos semi-condutores, da percepção alterada de sinopses, da descarga química manifestada em cristal.
Quem sou eu se não as palavras que profiro e as pessoas que amo ?
Quem sou eu se não a manhã, amanhecida em teu tão sereno rosto a que chamo de Primavera ?
Queria acabar mas não sei como começar...
Estender a mão e rever a origem.
Contemplar em admiração.
Sentir que o teu coração sente as lágrimas que venho acumulando e que as converterá em sementes...
Sementes sopradas na respiração alada que é a da tua alma, que percorrerão o caminho que só ela conhece, e que sobre a terna imagem do berço da vida as deixará.
Viagem umbilical.
Via Láctea.
IR dimensões.
Nascimento de estrelas.
Queria acabar mas não sei como começar...
Estender a mão e rever a origem.
Contemplar em admiração.
E acreditar.
Eu acredito.
Foi o traço...o traço e a sucessão de gestos esculpidos no carvão...ainda que tornados matéria pelo frio...pelo frio binário frio...
...frio mas sempre perfeito, da matemática e dos semi-condutores, da percepção alterada de sinopses, da descarga química manifestada em cristal.
Quem sou eu se não as palavras que profiro e as pessoas que amo ?
Quem sou eu se não a manhã, amanhecida em teu tão sereno rosto a que chamo de Primavera ?
Eu não sou nada...nada...
Zero.
Que sou eu ?
Quem sou eu ?
As palavras que profiro...e as pessoas que amo.
E as palavras que profiro apenas as profiro pelas pessoas que amo, bem como tudo o pouco que construo é um agradecimento, uma oferta pelo amor depositado em mim por quem me vê sereno, apaziguador, diplomata registado sob pseudómino.
Mas quando um dia acordar...quando um dia acordar e perceber que esta vida, as anteriores e as que hão-de vir não passaram de um sonho, de um labirinto de forças, de teias tecidas pela comoção do sentimento...então poderei abrir os olhos.
E quando os abrir a luz será tamanha que a resposta será imediata, intra-sanguínea, de poder divino, asas de memórias desfiladas, eternamente perenes.
Sou luz. Somos luz.
Estou nas constelações. Estás nas constelações. Por isso sou infinito. Por isso somos infinitos. Por isso contemplamos a terrena vida que outrora vivemos, que outrora viveremos.
Onde a calçada dos gigantes encontra o céu e o mar, vértice do universo farei a minha casa e chamá-la-ei...e chamá-la-ei...
Junto ao fruto que permite esta flor renascida, respiração perpassada em plano rebatido.
Sobre a aceitação de realidade, farei a minha casa e chamá-la-ei...chamá-la-ei...
Chamá-la-ei...
Peço desculpa por escrever...mas não pude resistir.
Foi o traço...o traço e a sucessão de gestos esculpidos no carvão...ainda que tornados matéria pelo frio...pelo frio binário frio...
...frio mas sempre perfeito, da matemática e dos semi-condutores, da percepção alterada de sinopses, da descarga química manifestada em cristal.
Quem sou eu se não as palavras que profiro e as pessoas que amo ?
Quem sou eu se não a manhã, amanhecida em teu tão sereno rosto a que chamo de Primavera ?
Queria acabar mas não sei como começar...
Estender a mão e rever a origem.
Contemplar em admiração.
Sentir que o teu coração sente as lágrimas que venho acumulando e que as converterá em sementes...
Sementes sopradas na respiração alada que é a da tua alma, que percorrerão o caminho que só ela conhece, e que sobre a terna imagem do berço da vida as deixará.
Viagem umbilical.
Via Láctea.
IR dimensões.
Nascimento de estrelas.
Queria acabar mas não sei como começar...
Estender a mão e rever a origem.
Contemplar em admiração.
E acreditar.
Eu acredito.
(dedicado a A.S.)