quarta-feira, janeiro 31, 2007

Citação

"I'm not a musician(...)"

Ella Fitzgerald

terça-feira, janeiro 23, 2007

Nota de Imprensa

Informo que mudei de trabalho!

Melhores condições e, acima de tudo, melhores pessoas estiveram na base desta mudança, mantendo-se a área de intervenção: o imobiliário.

Saudações Mascarelhistas!

terça-feira, janeiro 02, 2007

Sobre o fim-de-ano

O fim de ano foi na Comandante Cousteau – lar doce lar.

Muito músico, muito arquitecto, 1 engenheiro civil e 1 engenheiro civil/músico!

A equipa alinhou da seguinte forma – por ordem de chegada:

Joana Rios, Tiago Mascarenhas e Francesca (sim temos a vantagem de morar lá lol); Francisca Fins – aka “ Um Peixinho Sofre!!!!” – e Kyril Zlotnikov – mais conhecido como o “Borat Bielorusso”; Kika – ai a tarte; Vera – Guimarães olé; Joana Mozer; Ricardo Ferreira e Ana Rita Rosa – “Cachaça, cachaça, cachaça!!!”; Filipe e Filipa Mendonça – “Ibidem”!!!!.

O meu/nosso obrigado a todos, como se diz em Portugal “foi giro”!

Sim porque desenvolver apreciações é uma característica de civilizações bárbaras, frias e calculistas!!!!

É verdade que os convidados poderiam ter sido mais colaborantes na hora de partilhar os vários e variados bolos que restaram; é verdade que o Solar das Francesas de 1974 que os casais Peixe-Touro experimentaram já no dealbar da noite deveria ter sido devidamente apreciado pela “mob” e ter tido a vénia respectiva;

Notas:

É incrível como há tanta gente a responder a desejos de bom natal em russo!

Joaninha: “Ya ta bé KOHAYO!!!!!!!!” – I love you honey bunny.

Parece-me que a posição da mesa – longitudinal ao rio – foi um verdadeiro mais.

Grandes charutadas hein Kyril?

Orlando os 5 euros deram álcool suficiente para a passagem à dimensão superior?

Decisão de ano-novo:

Vou aprender a tocar violoncelo.

Sem arco.

Vou tocar com o….

Com o…

Com o…

o...

Texto n

O regresso é sempre tão difícil; é difícil porque o que se persegue não encontra espaço na fina ditadura do dia-a-dia, ditadura essa na qual o cérebro é chicoteado até ao seu limite.

É uma proporção de 1 para 5: 1 para o sonho, 5 para a sonolência;

Temo pelo meu destino a cada regresso; temo que um dia decida pela felicidade mas já o não possa fazer; que essa penosa decisão pareça, nessa altura, descontextualizada.

Há muitos tipos de amor – variedades que não devem ser confundidas com motivadores para fins profissionais – e se aquele, íntimo da paixão, nos socorre com frequência e se nos reanima quando já nos julgávamos despojados de vida, o que fará na realidade será actuar como uma espécie de máquina de apoio, injectando energia física e quimicamente.

A fria rotina absorve o sonho.

A profissão não amada envelhece a motivação.

Respirar

Segui o rasto convencido de que à procura seguir-se-ia o encontro, de que à busca seguir-se-ia o resgate, descobri porém que de pouco vale correr ou apressar, que de pouco vale pressionar, seja tempo, seja espaço, descobri que necessário é apenas respirar, deixar os poros funcionar, permitir-lhes encherem-nos de fulgor, deixar o ar apaziguar a inata dor.

Criar momento num aguardado futuro recebendo mais do que cada um de nós tem para dar, do genético ou do simétrico, libertar força e ir um pouco mais além.

Onde apenas o olhar pode chegar, onde apenas o olhar pode alcançar, mais do cada um de nós tem para dar, ultrapassar as fronteiras que nos definem, onde apenas o olhar pode chegar, onde apenas o olhar pode alcançar, mais do que cada um de nós tem para dar.

Mais do que cada um de nós tem para dar.