sexta-feira, dezembro 07, 2007

BBC - 26 de Novembro 2007 - Joana Rios "Universos Paralelos"

É verdade, dia 26 de Novembro de 2007, pelas 19h, decorreu a festa de lançamento do primeiro disco editado pela Música das Esferas, “Universos Paralelos” de Joana Rios.

Se é verdade que fiz de anfitrião não menos verdade é que aplaudi a apresentação como se de um simples admirador me tratasse.

Acho até incrível que ainda o consiga fazer, depois do due diligence necessário que tudo pudesse funcionar.

Estiveram cerca de 300 pessoas, gostava de agradecer a disponibilidade do BBC na pessoa da Carla Lomba, em nos receber desta forma tão especial, ao João Paulo Nogueira, pelo som absolutamente perfeito e aos músicos que acompanharam Joana Rios: Vicky na bateria, Filipe Raposo no piano e Hugo Antunes no contrabaixo.

Antes ainda tive o prazer de agradecer às pessoas que trabalharam e trabalham connosco para levar a bom porto este projecto e depois seguiu-se Patricia Vasconcelos a apresentar “a artista da noite”.

A Patrícia teve um discurso muito doce e suave, em que falou muito mais de amizade do que de música comovendo muitas pessoas que assistiam.

A banda entrou depois seguida de Joana Rios que simplesmente arrasou na sua intonação perfeita, plena de sentimento e do significado das palavras.

Gostava que estvessem estado lá.

Sobre a Música das Esferas muito há a dizer:

Criar uma editora não é tão fácil como possa parecer.

Para além do acto legal existem muitos contornos, muito dinheiro a ser entregue a várias entidades, para que no fim chegue um simples CD às casas das pessoas.

Existem negociações dificeis com as lojas – está na Fnac e na Worten e estará ainda no El Corte Ingles – com os media enfim nada é fácil nesta vida!

O retorno porém é enorme, e falo do retorno realmente importante: o espiritual.

Obrigado Senhor.

domingo, novembro 18, 2007

SYNC

A véspera foi dura, implacável: onde se consegue descobrir um vestido único, avant-garde, e porém algo que se poderia usar numa corte de Luis XVI?

A resposta é: numa casa de noivas.

A problema que surge é: se é certo que um saiote e uma saia tipo noiva podem quase chegar lá, depois seria necessário toda uma customização que não é possível em tempo útil.

Baixa, Chiado, Amoreiras, Freeport.

Se estivessemos em Nova Iorque.

Pelo menos na Casa das Sandes o serviço é impecável – quanta carne cabe numa baguette?!

E assim o drama do vestido foi relatado ao Nuno Barrote e ao Carlos Amaral – terá que ser a imagem original, esse personagem tão único e tão real.

Sábado, 10 de Novembro, 7 horas.

O despertador não tem piedade, é rude nos seus modos e forma de expressão.

Odeio-o!!!!

Mas se não fosse ele...

Vestidos, saias, tops, necessaire, laptop, máquina fotográfia – quanta coisa cabe num C1.

Oito horas em ponto já o Carlos Amaral confirma a posição das tropas.

Morar a um minuto e meio do Vasco da Gama traz as suas vantagens!!!

Chegámos.

O Nuno está na conversa com o Carlos que me faz lembrar um totém, contemplativo na sua agressividade.

A isto é que se chama pontualidade.

Cumprimentos, apresentações e toca a rolar!

Seguimos a Audi Avant 3.0 do Carlos – a publicidade compensa os seus maiores rostos – em direcção a Braço de Prata, à Matinha, onde são os Estúdios Nova Imagem.

Ai chegados, percebe-se que a manhã começou madrugada para a equipa que prepara o estúdio para a filmagem do videoclip “Revelação”.
Conhecemos a Beatriz, assistente de produção, muito simpática e muito competente, a Patricia, segunda assistente calculo e o João – realizador do videoclip.

Entretanto surge também o director de Fotografia, Luís Serra.

O catering, essa peça tão importante em qualquer actividade, já está pronto, bem como os maquinistas e restante equipa.

Por esta altura ultima-se o cenário revestido a tela preta, a colocação das luzes: uma superior, duas laterais e uma frontal junto ao chão.

Coloca-se vidro espelhado partido numa tina com água de modo a reflectir a luz para o cenário criando um efeito procurado pela equipa.

Afina-se a fotografia, testando algumas lentes procurando encontrar a imagem da incrivel sessão de fotografia levada a cabo por C.B. Aragão.

Coloca-se o carril por onde a câmara principal irá circular.

Testa-se a música.

O realizador pede uma claquete mas é Sabádo, o armazém está fechado.

Está tudo a postos.

Joana Rios surge dos camarins, vestida de forma muito semelhante à da sessão fotográfica diferindo em particular a maquiagem tendo-se optando pelo verde e o amarelo nos olhos.

Está fantástica, nervosa, mas fantástica.

O acting não é fácil e obriga Joana a um esforço e concentração muito forte.

Tem que imaginar um ser de luz, e interagir com ele.

Numa espécie de esboço de storyboard está a sequência das imagens.

As filmagens correm bem conseguindo-se cerca de 4 escalas diferentes, grandes plano e pormenores em geral.

O fim é brindado na banheira com o produtor Carlos Amaral e Joana Rios, captado pelo vosso escritor de serviço.

E assim é dado o grito de retirada, vamos almoçar.

Não tenho muita fome, já limpei o catering quase todo mas há sempre espaço para um bifinho.

Agora é esperar que a pós-produção faça o seu serviço.

E que serviço será.

Grande música merece grande vídeo: eu não tenho dúvidas, alguém tem?

terça-feira, outubro 16, 2007

Vou dormir

Amanhã escrevo.

sexta-feira, agosto 24, 2007

segunda-feira, agosto 20, 2007

Inversão do VII

Hoje ao almoço decidi, como tantas vezes faço quando não tenho companhia, de dar um passeio da Infante Santo até às docas e por lá almoçar. É absolutamente fantástico as coisas que passam pela nossa cabeça até chegarmos ao destino. Pensei numa música que fiz há pouco tempo e comecei a pensar nela – incrível como não fui atropelado por um qualquer camião – ela tem uma substituição muito comum (o I maior pelo I menor) e comecei a matutar qual a escala que melhor funcionaria sobre esta substituição. A resposta que eu já sabia a priori- o modo dórico 1 2 b3 4 5 6 b7 – de facto confirmou-se pensando um bocadinho. Claro que há outras se calhar até mais interessantes mas sem um papel e acima de tudo sem uma guitarra fica dificil de escrevinhar na atmosfera! Passei então ao refrão da música que tem um acorde diminuto a resolver uma terceira acima para a tónica. Porque soa isto bem? Porquê? Ora a minha cabecinha – devia ser fome não sei – tratou de dar a solução rápidamente: não será uma inversão do VII? E não é que é mesmo? Incrível! Claro que o VII na realidade seria meio diminuto mas se tudo fosse diatónico todos adormeceríamos barafustando “uau que música tão interessante”. Na verdade o meu diminuto ainda tem mais uma inversão: uma quarta acima da tónica. Inacreditável!

Se a ida foi esta agitação cerebral toda, o que aconteceu no regresso?

Bem no regresso aconteceu....absolutamente nada. Porquê? Chama-se caipirinha. É óptima, é maravilhosa, mas mata estas divagações hiper-especulativas em poucos segundos...

domingo, agosto 19, 2007

A minha cama engole sapatos

Eu sei, pode parecer estranho mas é mesmo assim.

Não há sapato que resista, ténis, sapatos de fato, havaianas, enfim parece que a madeira gera uma força de atracção extra que os come todos...

Ai sua tarada!!!

quinta-feira, maio 31, 2007

“Eu, mesmo”

Quem sou eu?

Quem sou eu que apareço quando ver não me vês e que desapareço quando não vendo me vês?

Quem sou eu?

Que me lamento quando tudo tenho, e que festejo quando sem tudo fiquei?

Quem sou eu?

Que só lembrado quando todos já esqueceram, e que só esquecido quando todos se lembram?

Quem sou eu?

Que te digo: uma, duas, três vezes, trinta e três vezes mil e cem milhões de biliões de vezes, tantas vezes quantas estrelas há “fica aqui”

Quem sou eu?

Se não a outra parte de ti, o lado oculto, o lado atrevido, o lado ousado ou talvez o lado mimado, o lado evitado, o lado equilibrado;

Quem sou eu?

Se não a outra parte de ti, a parte que me ofereceste para que fosse melhor, para que fosse mais feliz, para que fosse presente e não condicional;

Quem sou eu?

Encontra-me sem procurar, prometo que quando não fôr de esperar aí estarei para te fazer lembrar, que o espaço dobro com a esquina do meu olhar, que a ausência compenso com a linha da vida a contar;

Sim, eu mesmo.

domingo, maio 06, 2007

quarta-feira, abril 25, 2007

Dormente

Quão vermelho pode o coração ser?

Quão dado e quão apaixonado, quão livre e quão louco?

Quão orgânico pode o ser ser?

Quão terra e quão quente, quão sangue e quão diferente?


Quão longe posso eu ficar, obrigado a esperar?

E quão triste posso eu estar, obrigado a sonhar?

E quão sério posso me apagar, obrigado a mudar

E quão indiferente possa eu estar, obrigado a esperar


Espero que o segundo, que o segundo passe a minuto,

Mas que nunca passe a hora de ser feliz

Espero que o dia, que o dia passa a mês,

E o mês a estação, a nossa vida a um coração

segunda-feira, abril 02, 2007

A cantar com a Francisca

Apetece-me chorar mas não tenho lágrimas, secaram da última vez que choveu; apetece-me falar, dizer coisas inteligentes e cheias de humor, passar a mão pela tua frieza sarcástica mas não consigo: a língua está presa, a boca não mexe, a epiglote fechada. Apetece-me amar-te, amar-te louca e euforicamente, do ínicio da noite ao raiar da madrugada, mas não hoje, talvez amanhã ou no dia a seguir; apetece-me comunicar, chamar pela mudança moribunda que morre miserável dentro de vós; apetece-me alterar frequências em intervalos de dois tons, apetece-me mas não agora, agora estou invadido por bemois, simples e até duplos; apetece-me correr para a multidão a celebrar a vida, a vida ou o que resta dela, correr desenfreadamente como se não houvesse a seguir como se fosse tombar no fim e não o soubesse porém fico parado, estático, imóvel, em estátua que todos os pombos desta terra tenham a incrivel oportunidade de me corroer com a porcaria que jorram dos céus; apetece-me apetece-mes, aos milhares, até desfalecer, de sono ou de revolta, que revolta? A de Deus contemplando um espectro que não forma luz; apetece-me acabar de forma rude e fria, de forma inesperada e obtusa, e assim o vou fazer.

sábado, março 17, 2007

Adeus Primo

Talvez por minha própria cobardia pensei e repensei se deveria escrever este texto. Fico feliz por ter decidido escrevê-lo, interpreto-o com um sinal de maioridade e de maturidade.

Recebi a notícia pela voz de minha mãe, na quinta-feira, logo pela manhã, 9h estava quase a chegar à Infante Santo.

O meu primo Zézinho – nunca o conheci por outro nome que não este – nascido, criado e vivendo em S. Torcato, Guimarães, tinha falecido, aos 40 anos de idade.

A estupefacção foi grande bem como alguma comoção perfeitamente justificáveis – o meu primo era uma pessoa da qual só conheci o bem, de uma serenidade absoluta.

Não o via há vários anos, seguramente mais de cinco, e felizmente que a minha memória guarda clara as recordações do seu perfil e do seu alçado.

Recordo com nitidez também a sua profissão, ourives.

O meu primo nasceu surdo-mudo, tendo aprendido a esboçar palavras para outros colorirem.

Porém falava bem mais e melhor do que a esmagadora maioria das pessoas porque falava ao coração com a sua bondade intrínseca.

Gostava muito do meu primo Zézinho é aterrador que as pessoas boas se vão embora tão cedo deste mundo tão intransigente.

sexta-feira, março 16, 2007

Silêncio

Fala-me
Fala-me ao coração
Diz-me aquelas coisas que eu gosto de ouvir

Fala-me de ti
Fala-me de mim

Fala-me do intervalo que somos
Do que sonhamos e do que a vida vai fazendo de nós

Fala-me sem pensar
Gosto de ti assim tal como és

Fala-me
Ainda que a tua boca não abra

Por vezes diz-se bem mais em silêncio
Do que em n palavras eruditas

Por favor
Fala-me ao coração

quinta-feira, março 15, 2007

A Ausência

Sinto a ausência de formas muito diferentes.

A ausência de quem se ama mas que se sabe irá regressar quase que faz bem: empurra-nos contra nós próprios perguntando “e o que andas a fazer por ti?” e pergunta tantas vezes...a resposta? Não sei. É tão fácil preocupar-nos tão somente em ajudar quem gostamos, sentirmo-nos recompensados por esse acto magnânimo, impulsionados pelo amor que sentimos.

Quando nos viramos para nós próprios, às vezes sentimos medo, eu sinto medo, porque quero muita coisa, muita coisa não material, muita coisa que dá muito trabalho e que me é difícil frequentemente conseguir.

Se fosse cobarde virava as costas ao que me dá cabo da cabeça e ficava-me apenas pela profissão remunerada condignamente e ao amor que me enriquece todos os dias.

Mas não o sou.

Sou um gajo tramado, e não desisto nem atiro toalhas.

E sou um tipo exigente e perfeccionista, não me contento à primeira.

Conseguentemente vou pegar este touro de 750Kg alimentado a erva da natural, forte como o vento da tempestade e juro a mim mesmo que o vou vergar, vou vergar este animal gigante que tem muitos nomes, muitos nomes que concorrem igualmente para o alcançar da felicidade plena, essa puta que tem tantos campos para preencher que mais parece inalcançavel!

A ausência ajuda-nos a sermos mais fortes, mais completos e a tornar-nos independentes verdadeiramente.

É também essencial para o fortalecimento da ligação que temos, para compreendermos a real dimensão dela.

Eu sinto-a de forma especial, de forma especial porque sei que estás comigo e porque a alma é infinita; porque nós somos parte de um só, Deus.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

La Paparrucha, 19 de Fevereiro de 2007

- Maria...Maria chega aqui!!!!
- Gostava de te ver era de manhã todo despenteado!
- Manuela...Manuela venha cá...traga-me mais uma caipirinha...
- Mascarenhas isto está bem encaminhado!
- Aquele & comercial das pautas...
- Rita, és muito gira!
- Mais 70 contos?!
- Tiago se quiseres aparecer é só dizer!
- Um striptease de pesadelo...
- Prima tenho que ter alguma coisa sobre o que falar!
- De um peixinho desasossegado para outro...
- A Catarina sabe do que eu gosto!
- Starshiptroop invaders...
- Um polo azul – isto é o que chama jogar pelo seguro lol
Viva as caipirinhas

Corre até à garagem, o Sr. António omite partes importantes do género – a garagem fecha à uma hora...

PUREX

- Tou a ficar maluco com este sítio!
- António és muito giro...
- Ai aquelas duas...e a loura...
- Freddy controle-se!!!!
- I like women…
- Sorry but I like men…but you´re very beautiful!
- Mascarenhas olha a bisnagadela!!!!!

Barriguinhas ao léu!

4 shots de pastel nata e uma imperial que não desce Catarina!!!!!

30 anos.

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Citação

"I'm not a musician(...)"

Ella Fitzgerald

terça-feira, janeiro 23, 2007

Nota de Imprensa

Informo que mudei de trabalho!

Melhores condições e, acima de tudo, melhores pessoas estiveram na base desta mudança, mantendo-se a área de intervenção: o imobiliário.

Saudações Mascarelhistas!

terça-feira, janeiro 02, 2007

Sobre o fim-de-ano

O fim de ano foi na Comandante Cousteau – lar doce lar.

Muito músico, muito arquitecto, 1 engenheiro civil e 1 engenheiro civil/músico!

A equipa alinhou da seguinte forma – por ordem de chegada:

Joana Rios, Tiago Mascarenhas e Francesca (sim temos a vantagem de morar lá lol); Francisca Fins – aka “ Um Peixinho Sofre!!!!” – e Kyril Zlotnikov – mais conhecido como o “Borat Bielorusso”; Kika – ai a tarte; Vera – Guimarães olé; Joana Mozer; Ricardo Ferreira e Ana Rita Rosa – “Cachaça, cachaça, cachaça!!!”; Filipe e Filipa Mendonça – “Ibidem”!!!!.

O meu/nosso obrigado a todos, como se diz em Portugal “foi giro”!

Sim porque desenvolver apreciações é uma característica de civilizações bárbaras, frias e calculistas!!!!

É verdade que os convidados poderiam ter sido mais colaborantes na hora de partilhar os vários e variados bolos que restaram; é verdade que o Solar das Francesas de 1974 que os casais Peixe-Touro experimentaram já no dealbar da noite deveria ter sido devidamente apreciado pela “mob” e ter tido a vénia respectiva;

Notas:

É incrível como há tanta gente a responder a desejos de bom natal em russo!

Joaninha: “Ya ta bé KOHAYO!!!!!!!!” – I love you honey bunny.

Parece-me que a posição da mesa – longitudinal ao rio – foi um verdadeiro mais.

Grandes charutadas hein Kyril?

Orlando os 5 euros deram álcool suficiente para a passagem à dimensão superior?

Decisão de ano-novo:

Vou aprender a tocar violoncelo.

Sem arco.

Vou tocar com o….

Com o…

Com o…

o...

Texto n

O regresso é sempre tão difícil; é difícil porque o que se persegue não encontra espaço na fina ditadura do dia-a-dia, ditadura essa na qual o cérebro é chicoteado até ao seu limite.

É uma proporção de 1 para 5: 1 para o sonho, 5 para a sonolência;

Temo pelo meu destino a cada regresso; temo que um dia decida pela felicidade mas já o não possa fazer; que essa penosa decisão pareça, nessa altura, descontextualizada.

Há muitos tipos de amor – variedades que não devem ser confundidas com motivadores para fins profissionais – e se aquele, íntimo da paixão, nos socorre com frequência e se nos reanima quando já nos julgávamos despojados de vida, o que fará na realidade será actuar como uma espécie de máquina de apoio, injectando energia física e quimicamente.

A fria rotina absorve o sonho.

A profissão não amada envelhece a motivação.

Respirar

Segui o rasto convencido de que à procura seguir-se-ia o encontro, de que à busca seguir-se-ia o resgate, descobri porém que de pouco vale correr ou apressar, que de pouco vale pressionar, seja tempo, seja espaço, descobri que necessário é apenas respirar, deixar os poros funcionar, permitir-lhes encherem-nos de fulgor, deixar o ar apaziguar a inata dor.

Criar momento num aguardado futuro recebendo mais do que cada um de nós tem para dar, do genético ou do simétrico, libertar força e ir um pouco mais além.

Onde apenas o olhar pode chegar, onde apenas o olhar pode alcançar, mais do cada um de nós tem para dar, ultrapassar as fronteiras que nos definem, onde apenas o olhar pode chegar, onde apenas o olhar pode alcançar, mais do que cada um de nós tem para dar.

Mais do que cada um de nós tem para dar.