quarta-feira, abril 25, 2007

Dormente

Quão vermelho pode o coração ser?

Quão dado e quão apaixonado, quão livre e quão louco?

Quão orgânico pode o ser ser?

Quão terra e quão quente, quão sangue e quão diferente?


Quão longe posso eu ficar, obrigado a esperar?

E quão triste posso eu estar, obrigado a sonhar?

E quão sério posso me apagar, obrigado a mudar

E quão indiferente possa eu estar, obrigado a esperar


Espero que o segundo, que o segundo passe a minuto,

Mas que nunca passe a hora de ser feliz

Espero que o dia, que o dia passa a mês,

E o mês a estação, a nossa vida a um coração

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