Quem sou eu?
Quem sou eu que apareço quando ver não me vês e que desapareço quando não vendo me vês?
Quem sou eu?
Que me lamento quando tudo tenho, e que festejo quando sem tudo fiquei?
Quem sou eu?
Que só lembrado quando todos já esqueceram, e que só esquecido quando todos se lembram?
Quem sou eu?
Que te digo: uma, duas, três vezes, trinta e três vezes mil e cem milhões de biliões de vezes, tantas vezes quantas estrelas há “fica aqui”
Quem sou eu?
Se não a outra parte de ti, o lado oculto, o lado atrevido, o lado ousado ou talvez o lado mimado, o lado evitado, o lado equilibrado;
Quem sou eu?
Se não a outra parte de ti, a parte que me ofereceste para que fosse melhor, para que fosse mais feliz, para que fosse presente e não condicional;
Quem sou eu?
Encontra-me sem procurar, prometo que quando não fôr de esperar aí estarei para te fazer lembrar, que o espaço dobro com a esquina do meu olhar, que a ausência compenso com a linha da vida a contar;
Sim, eu mesmo.
quinta-feira, maio 31, 2007
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