O regresso é sempre tão difícil; é difícil porque o que se persegue não encontra espaço na fina ditadura do dia-a-dia, ditadura essa na qual o cérebro é chicoteado até ao seu limite.
É uma proporção de 1 para 5: 1 para o sonho, 5 para a sonolência;
Temo pelo meu destino a cada regresso; temo que um dia decida pela felicidade mas já o não possa fazer; que essa penosa decisão pareça, nessa altura, descontextualizada.
Há muitos tipos de amor – variedades que não devem ser confundidas com motivadores para fins profissionais – e se aquele, íntimo da paixão, nos socorre com frequência e se nos reanima quando já nos julgávamos despojados de vida, o que fará na realidade será actuar como uma espécie de máquina de apoio, injectando energia física e quimicamente.
A fria rotina absorve o sonho.
A profissão não amada envelhece a motivação.
terça-feira, janeiro 02, 2007
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