De que palavras é o meu discurso feito ? De que planta saem os fios que urdem estas frases ? De que momento no tempo surge a vontade inaudita de escrever ? De que processo decisório, de que descarga eléctrica, de que chuva amaldiçoada, de que terra queimada, de que ventre esventrado, de que promessa adiada, de que força minguante, de que janela sobressaltada, de que ideia faraónica, de que compasso mitigado, de que oscilação mássica, de que redoma inevitável, de que luz tranposta, de que felicidade armada, de que promessa adiada, de que olhar fechado, de que singularidade negada, de que pólos carregados, de que surpresa antecipada, de que volta fechada, de que história inventada, de que franzir compulsivo, de que emoção catalisada, de que arrepio moribundo, de que promessa adiada, de que história fechada, de que luz transposta, verso fechado, noite, em claro, prosa, alterada, máscara, retirada, vida multiplicada.
sábado, novembro 05, 2005
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